terça-feira, 28 de dezembro de 2010

INSENSIBILIDADE

Dia 28 de Dezembro de 2010 , o ano está quase a despedir-se e poucas saudades nos deixa , principalmente a quem está a viver o drama do desemprego e infelizmente somos muitos os que fomos apanhados pelas garras de uma crise provocada, pelo capital e como sempre quem paga são sempre om mais fracos e mais vulneráveis , são sempre os que não têm voz pois a fatalidade faz parte das suas vidas : comer e calar porque as coisas serão sempre assim , serão sempre os mais fortes que terão a última palavra a dizer.Porém eu penso que as coisas não são bem assim , tu povo possuis uma força desconhecida ,apesar de te fazerem crer o contrário adormecendo-te com telenovelas , com realityshow, basta tu quereres e terás uuma palavra a dizer no panorama actual .Aproximam-se as presidenciais e lá vamos nós uma vez mais a manifestar o nosso sentido de voto, sabendo que a nossa vontade não será respeitada e muitas vezes nos desiludimos com quem nos acena com ventos de mudança , uma vez no poder vão pactuando uns com os outros e a palavra democracia é cada vez mais usada por oportunistas perdendo o seu verdadeiro significado. O poder político instalado nos seus confortáveis gabinetes , rodeado de boys , só vem até ti , quando precisa do teu voto para continuar exercendo um poder alimentado pelos seus boys, parasitas do poder e excluindo todos os outros que não sejam da sua cor política.Este poder político mete-me naúseas , não olham a meios para consegirem os fins e aí de quem se atravesse no seu caminho , a insensibilidade é tanta que nem o bem estar das crianças se respeita.É triste mas é assim , as atitudes impróprias vão-se sucedendo e as injustiças atenuando-se , eu pergunto como é que essas pessoas conseguem descansar sabendo que no dia do Juízo Final terão que dar contas pelos atropelos desta vida. Um dia tu também vais estar frágil e talvez te questiones o que podias ter feito e não fizeste , mas será demasiado tarde pois nessa vida não há chance de retorno.

Por hoje despeço-me desejando um ano 2011 mais promissor , sem fome e sem solidão.
Até já.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

PARA REFLECTIR

Olá hoje decidi transcrever partes de um poema de Castro Alves :Navio Negreiro , que é um grito de revolta e indignação contra a escravatura das populações africanas levadas para o Brasil e transportadas em condições que devem envergonhar qualquer ser humano.Este poema transporta-nos até ao oceano bravio , onde a intolerância e a frustração ,de mãos dadas com humilhação e a morte de quem só podia sentir raiva e indignação , será que esses desgraçados tinham força física e mental para se aperceberem da situação tão degradante que viviam.
Castro Alves divide o poema em seis partes:
Na primeira localiza-se em alto mar a bordo de um navio-

I

Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...

Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço

Na segunda parte identifica os responsáveis de semelhante humilhação que se desenrola no mar alto , não fossem eles os seres iluminados da velha Europa hoje tão decadente mas que em pleno século XXI , permite situações que nos envergonham a todos.

Que importa do nauta o berço,
Donde é filho, qual seu lar? ....

Do Espanhol as cantilenas
Requebradas de langor,
Lembram as moças morenas,
As andaluzas em flor! ...

Da Itália o filho indolente
Canta Veneza dormente

O Inglês — marinheiro frio,
Que ao nascer no mar se achou, ...

O Francês — predestinado —
Canta os louros do passado
E os loureiros do porvir!...

Os marinheiros Helenos,
Que a vaga jônia criou,
Belos piratas morenos
Do mar que Ulisses cortou,
Homens que Fídias talhara,
Vão cantando em noite clara
Versos que Homero gemeu ...
Nautas de todas as plagas,
Vós sabeis achar nas vagas
As melodias do céu! ...

Na terceira parte conta num conjunto de versos de uma maneira incrédula algo terrível que visualiza no navio da humilhação e da morte.

III


Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!

Na quarta parte faz a descrição macabra do cenário:

Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...

Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!

E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...

Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!

No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."

E ri-se a orquestra irônica, estridente. . .
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Qual um sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...

Na quinta parte pergunta-se a razão de tal sorte e porque é que essas pessoas estão ali , ao mesmo tempo , o eu poético manifesta a sua indignação e pede castigos exemplares para qem é responsável por semelhantes atrocidades:

V


Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!

Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...

São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . .

São mulheres desgraçadas,
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite de pranto
Têm que dar para Ismael.

Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
... Adeus, ó choça do monte,
... Adeus, palmeiras da fonte!...
... Adeus, amores... adeus!...

Depois, o areal extenso...
Depois, o oceano de pó.
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer.

Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...

Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...

Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! ...


Na sexta e último aponta o dedo a Portugal , visto esses escravos serem provenientes do nosso passado de colonizador , e a bandeira nacional ser visível nos mastros desse navios sendo fonte de riqueza para uma minoria e de vergonha e indignação para a maioria do povo lusitano conhecedor de tais actos:

VI

Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...

Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...

Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!

Belos versos, tristes versos, gritos de revolta de alguém que amava a liberdade e através da poesia rebelava a indignação sentida, perante a humilhação do ser humano e a sua sensibilidade poética deixou-nos este legado cultural tão rico e tão humano.

Leiam e sintam a poesia de Castro Alves e reflictam nos crimes que nós portugueses cometemos durante a nossa época expansionista, Portugal já foi dono de um vasto império , hoje dependemos da ajuda externa e paira sobre as nossas cabeças o fantasma do FMI e o medo de perder a Independência.

Estamos em plena época natalícia se é que o Natal não perdeu já todo o simbolismo que o caracteriza? Relembra~se todos os anos a solidariedade , mas era muito bom se o Natal fosse todos os dias na maneira como nos relacionamos com quem nos cruzamos : muitas vezes um simples sorriso faz toda a diferença.É urgente banir todos os tipos de preconceitos e olhar o nosso semelhante como igual e sem desconfiança.

Em breve voltarei, até já.


A ESCRAVIDÃO NO BRASIL

No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colónias em África para utilizar como mão-de-obra escrava nas plantações de cana de açúcar no Nordeste do Brasil. Os comerciantes de escravos vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos.

O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo os corpos lançados ao mar.

Nas fazendas ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, húmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum e mais temida pelos escravos.

Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores , adoptar a língua portuguesa na comunicação. Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, eram utizadas principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite e foram vítimas das mais diversas humilhações espancadas e violadas pelos senhores.

No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedades acabavam fechando as portas para estas pessoas.

O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos. Estes, eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos.

Campanha Abolicionista e a Abolição da Escravatura

A partir da metade do século XIX a escravidão no Brasil passou a ser contestada pela Inglaterra. Interessada em ampliar seu mercado consumidor no Brasil e no mundo, o Parlamento Inglês aprovou a Lei Bill Aberdeen (1845), que proibia o tráfico de escravos, dando o poder aos ingleses de abordarem e aprisionarem navios de países que faziam esta prática.

Em 1850, o Brasil cedeu às pressões inglesas e aprovou a Lei Eusébio de Queiróz que acabou com o tráfico negreiro. Em 28 de setembro de 1871 era aprovada a Lei do Ventre Livre que dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data. E no ano de 1885 era promulgada a Lei dos Sexagenários que garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.

Somente no final do século XIX é que a escravidão foi mundialmente proibida . No Brasil foi abolida a escravatura dia 13 de Maio de 1888 com a promulgação da lei Áurea feita pela princesa Isabel.

Brevemente voltarei com a poesia de Castro Alves que se destacou na luta contra à escravatura .

Até já.


domingo, 12 de dezembro de 2010

DEDICO ESTES VERSOS A TODOS OS APAIXONADOS

Receba as flores que lhe dou
Em cada flor um beijo meu
São flores lindas que lhe dou
Rosas vermelhas com amor
Amor que por você nasceu

Que seja assim por toda vida
E a Deus mais nada pedirei
Querida, mil vezes querida
Deusa na terra nascida
A Namorada que sonhei...

No dia consagrado aos namorados
Sairemos abraçados por aí a passear
Um dia, no futuro, então casados
Mas eternos namorados
Flores lindas eu ainda vou lhe dar...

Que seja assim por toda vida
E a Deus mais nada pedirei
Querida, mil vezes querida
Deusa na terra nascida
A Namorada que sonhei...

Espero que tenham gostado , até já.

sábado, 11 de dezembro de 2010

COMER E CHORAR POR MAIS

Sonhos de Abóbora

Ingredientes:

  • 0,5 litro de água
  • 150 gr de abóbora
  • Casca de 1/4 de limão
  • 150 gr de manteiga
  • 1/2 cálice de aguardente
  • 10 ovos
  • 150 gr de açúcar
  • 350 gr de farinha
imagem: Receita de Sonhos de Abóbora

Preparação:

  1. Coloque num tacho com a água, a abóbora, a casca de limão, a manteiga e a aguardente.

  2. Leve ao lume até ferver.

  3. Misture a farinha e coza, mexendo sempre, até a massa se despegar do fundo do tacho.

  4. Deixe arrefecer e misture os ovos, um a um.

  5. Deite colheradas de massa em óleo fervente. Retire quando estiverem loiros. Passe por açúcar e canela.


Bom apetite, até já.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

FREQUÊNCIA ASSUSTADORA

A mãe natureza está zangada connosco , cada vez são mais frequentes fenómenos naturais apocalípticos em todas as partes do globo. Os tornados que antes só ouvíamos falar deles pelo registo da passagem noutras zonas do globo , ultimamente têm vindo tornar-se mais um pesadelo , neste ex jardim à beira mar plantado.O clima da Terra está a tornar-se preocupante : são muitos os sinais de alerta de que algo está a mudar e perante a impotência do Homem de que nada pode fazer e a vontade de fazer algo também é pouca , e os dias sucedem-se e nada é feito , será que não estamos caminhando para a nossa autodestruição ?
Os alertas são evidentes , falando exclusivamente do concelho de Barrancos , essas alternâncias verificada nos últimos dias , entre frio extremo e temperaturas primaveris e as trovoadas que há uns anos atrás só nos visitavam em Maio , agora são uma constante em qualquer época do ano.
Palavras sábias me disseram , não penses que o Homem irá destruir o planeta , é uma ilusão, o que irá acontecer é uma incógnita que só o tempo o dirá a quem por aqui andar , pois nós somos tão breves e tão frágeis nas mãos de uma força tão poderosa.Onde está Deus ? Perguntava Fernando Pessoa impotente ante o misterioso e o Homem continua procurando sem o encontrar perplexo e inconformado perante as manifestações terroríficas da nossa mãe.
Somos pó e em pó nos transformaremos , a nossa missão é participar nessa continuidade, pois a terra alimenta-se de nós pobres mortais que julgamos seres superiores que temos a coragem de enfrentar o desconhecido e incompreensível , resumindo e concluindo o planeta terra tem as suas defesas e renascerá da cinzas quantas vezes for preciso e nós iremos sendo dizimados uns atrás dos outros em parte graças à nossa acção , incapazes de gerir o paraíso e pondo em causa a felicidade e a qualidade de vida das gerações vindouras .O ciclo vai continuar até que o sol um dia adormeça para sempre e as trevas se instalem no vazio sem vida e o mistério e o incompreensível só a Deus pertence...
Enquanto andarmos por cá perante a fatalidade era muito bom que todos nos esforçássemos por tornar a nossa estadia mais agradável , pois estamos de passagem e a empatia na nossa relação com o outro deve ser fulcral nas relações entre nós mortais , era bom que conseguíssemos ver o nosso semelhante como um amigo que nos estende a mão quando precisamos e não como um competidor que se atravessa no nosso caminho como ma praga mutilando-nos e impedindo-nos de sonhar.
O meu discurso é pura ilusão , o mundo não vai mudar nunca a nós só nos resta adaptar-nos , se queremos sobreviver , é muito natural a lei da selva : os animais mais fortes por instinto de sobrevivência dominarão sempre os mais fracos , um ciclo vicioso usurpado pelos Homem , ser racional , que muitas vezes se comporta como o mais irracional de todos os seres que por aqui sobrevivem.
Hoje não vos maço mais com as minhas reflexões , mas se não gostam do que eu escrevo , simplesmente não clicam na voz de maria , o então manifestam o desagrado comentando, eu dou um exemplo quando não gosto de um programa de televisão mudo de canal , diante do stress moderno do dia a dia não é uma fatalidade temos ver e ouvir tudo, podemos seleccionar o que nos agrada.
Termino pedindo que reflictam em tudo o que escrevi e que pensem que a Terra é a nossa única casa e por isso deveremos presverá-la , vamos respeitar todos os seres vivos como se da nossa família se tratassem.
O natal aproxima-se pelo simbolismo da quadra enterremos todos o machados de guerras mesquinhas e não os desenterremos jamais, seria tão bonito!!!...
Até já.

SAUDADES

Dia sete de Dezembro,
do ano da revolução,
partiste tão de repente,
minha mãe do coração.

Tão jovem , tão sonhadora,
fiquei nesta selva à deriva,
cambaleante segui em frente,
desenrascando-me na vida.

Hoje olhando para trás,
errei como toda a gente´.
reflectindo eu constato,
tudo poderia ter sido diferente.

Incutiste-me valores que eu tanto prezo,
com tanto amor e carinho,
graças a ti querida mãezinha,
não me desviei do caminho.

Amavas a liberdade,
herança que me deixas-te,
no local onde te encontras ,
continuas sendo meu baluarte.

Em qualquer ponto do Universo,
eu sei que velas por mim,
tem sido esta certeza,
que me fez chegar até aqui.

Hoje estou triste,
estou perdida,
é tão grande a saudade,
que tenho de ti mãe querida.

Deixas-te tua filhinha,
o ser que mais amaste,
desculpa querida mãe,
fui eu , não foste tu que falhaste.

Estes versos fi-los no dia sete de Dezembro de 2010 ,e que falta me faz o colo de minha mãe , que falta me faz o seu ombro amigo ! Hoje estou muito triste , sinto-me incompreendida e revoltada com o mundo , só a recordação do ser que mais me amou, fazem suavizar tanta tristeza e encarar a vida com mais esperança pronta a enfrentar as agruras que aí vêm.
Não vos aborreço mais com as minhas lamechiches , em breve voltarei.
Até já.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O HOMEM DO JOGO

Elmano Santos conseguiu ontem no Dragão ser o protagonista do jogo Porto 1 Vitória de Setúbal 0, graças a uma arbitragem com erros grosseiros ao longo do desafio. Assinalou um penalti a favor do Porto que só ele viu , e permitiu uma sucessão de faltas dos jogadores do Vitória que não sancionou e condicionou de uma certa forma o jogo.Relativamente ao jogo, foi um dos piores e talvez o menos conseguido pela equipa portista esta época: Vi em campo uma equipa sem alma e sem atitude e um Hulk com pouca pontaria perante um Vitória de Setúbal sem reacção e conformado com a fatalidade de pouco poder fazer só rematando uma vez na primeira parte à baliza de Helton. Desiludida pergunto onde estava o Porto que eu vi no pantanal de Coimbra ? Onde estava o Porto que eu vi em Viena sob uma tempestade de neve?não foi com toda a certeza o meu Porto que está lançado na luta pelo título nacional 2010/2011, esse Porto foi uma equipa atípica e eu espero tornar a ver a equipa de André Vilas Boas brilhar no panorama nacional e internacional , espero que esse jogo tenha sido uma excepção e no próxima partida volte com a ambição e a humildade que sempre distinguiu a equipa nortenha dos seus rivais mais directos ,Eu não gosto que o Porto ganhe graças a penaltis , mas fazem parte das regras do jogo , eu gosto de ver o dragão visar a baliza com êxito em lances de bola corrida ou então em lances de bola parada marcados de forma espectacular.Elmano Santos acabou por ficar de uma maneira negativa na história deste jogo , fica a sensação que esse senhor prestou um mau serviço ao futebol, talvez por incompetência , mas foi muito contestado no final da partida.
Quero desejar ao Benfica que consiga os três ponto que necessita para continuar na Liga Europa , assim como ao Sporting de Braga , porque somos portugueses e há que torcer pelas equipas nacionais, não o fazer é uma atitude não patriota .
Boa sorte para os dois clubes.
Até já.

Ironia do destino o homem que Jorge Jesus menosprezou foi peça crucial que evitou o descalabro total para o Benfica : Num ano em que prometeu ser campeão europeu , esteve muito perto de abandonar as competições da WEFA , isso só não aconteceu graças ao ex portista Lisandro Lopes que marcou um golo e fez o passe para o golo que salvou o Benfica de Jesus e de Vieira de ser excluído da família europeia do futebol.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

HUMOR

Sabem qual é o animal mais infeliz do Mundo?
- É o boi! Porque passa uma vida inteira com um par de cornos e depois de morto ainda lhe chamam vaca!


Sabem porque o espermatozóide não pára em casa?
- Porque a casa dele é um saco, o pai tá sempre duro e os vizinhos são uns pentelhos


Mãe para a filha mais nova: - Então o que gostavas que o Pai Natal te desse? - Um contraceptivo. - Um contraceptivo??? - Sim, é que eu tenho cinco bonecas e não quero ter mais nenhuma.

Era época de Natal e o juiz sentia-se benevolente ao interrogar o réu. - De que é acusado? - De fazer as compras de Natal antes do tempo. - Mas isso não é crime nenhum!!!! Com que antecedência as estava a fazer? - Antes de a loja abrir.


Vira-se a Virgem Maria para S. Pedro, que tinha as chaves das portas do Céu. - S. Pedro, amanhã posso ir a França? - Podes, mas tens que chegar até à meia-noite, meia-noite e meia, e depois contas o que se passou! Chega à meia-noite: - Toc! Toc! Diz o S. Pedro: - Quem é? - Sou eu! A Virgem Maria! - Então?! Como é que foi lá a França? - Ó pá! Espectacular! A torre Eiffel, o Louvre, ..., lindo, lindo... Ó pá! S. Pedro, amanhã posso ir a Inglaterra? - Podes, pois! Mas já sabes, meia-noite, meia-noite e meia, e depois contas como foi! Chega à meia-noite e meia: - Toc! Toc! - Quem é? - Sou eu! A Virgem Maria! - Então?! Como é que foi lá a Inglaterra? - Ó pá! Lindo! O Big Ben, o Palácio de Buckingham,.... S. Pedro, amanhã posso ir a Portugal? - Ó pá, podes! Mas chega mais ou menos a esta hora, não chegues mais tarde que a meia-noite e meia! Chega à meia-noite,...meia-noite e meia..., uma..., duas..., três..., quatro...: - Toc! Toc! - Quem é? - Diz o S. Pedro meio adormecido. - É A MARIA!!!


ESPERO QUE TENHAM GOSTADO.
ATÉ JÁ.

sábado, 4 de dezembro de 2010

RECEITA DE NATAL

RABANADAS DE MEL
INGREDIENTES:

-Um prato de sopa de leite
-Fatias de pão de véspera
3 colheres de açúcar
- colher de sopa de mel
-Canela


Preparação:

1-Misturar bem o mel e o açúcar no leite morno. Colocar no prato com leite algumas fatias de pão e deixar que fiquem submersas, e deixar 2 minutos o pão a absorver o leite.


2-Colocar uma frigideira a aquecer com um bocado de margarina e colocar o pão a fritar. Deixe o pão a fritar até que cada um dos lados fique dourado, virando, mais ou menos de 1 minuto em 1 minuto.


Colocar numa travessa com um bocado de rolo de cozinha, para absorver a gordura.


3-Por fim polvilhe com canela e açúcar só uma face da rabanada. Se quiser colocar uma pequena porção de mel por cima da rabanada.


4-Servir quente. De preferência que o pão seja de forma, se for papo-seco, cortar ao meio.


BOM APETITE
ATÉ JÁ

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

UM POUCO MAIS DE FUTEBOL

No Sábado passado o Futebol Clube do Porto deslocou-se a Alvalade invicto, sem conhecer o amargo sabor da derrota. Com tristeza os adeptos leoninos mobilizaram-se com a finalidade de fazer sentir a João Moutinho, o sabor da traição por se ter mudado para o dragão, e o apelo para trazerem para o estádio muitas maçãs e de preferência podres, o que pôs as forças de segurança em alerta: “ Não vai entrar uma única peça de fruta em Alvalade”, avisou o responsável, mas parece que as coisas não foram bem assim não só entraram imensas maçãs, como as habituais bolas de golfe marcaram presença como prova que elas se têm generalizado em todos os campos para além do estádio D. Afonso Henriques e Dragão, e também foram atiradas ao relvado cabeças de leitão. O João Moutinho não merecia ser tratado como se fosse um criminoso, ele que carregou anos e anos a equipa do Sporting às costas. Para mim o atleta foi sempre um exemplo de profissionalismo e abnegação a quem eu cheguei a comparar com Deco; um bom organizador de jogo. O salto que deu tem-no confirmado, hoje é um jogador com a auto-estima em alta e muito valorizado. O Sporting talvez tenha feito o melhor jogo da época, se tivesse conquistado os três pontos tinha sido um justo vencedor, foi pena que o golo que marcou, estivesse em outside.Da participação do Porto neste jogo reza a história que a equipa não esteve ao nível a que nos tem habituado e ficará na história deste desafio a expulsão de André Vilas Boas e de Maicom, mesmo assim o Paulo Sérgio não aproveitou os minutos que esteve a jogar contra dez e falhou mais uma vez não fosse ele o treinador da “ melhor equipa do mundo”, onde é que eu já ouvi isso?
O Dragão voltou ao Porto com a sensação que o resultado poderia ter sido diferente, deixando para trás muitas esperanças nos campeões de 2009/2010 de revalidarem o título visto terem ficado mais próximos do leader, o tempo o dirá “ ainda há muitos frangos para virar” e até ao final ainda passaremos por muitas luas, que ganhe o mais regular sem as palhaçadas que têm acontecido nos últimos anos
Segunda-feira José Mourinho e a sua equipa foi até Madrid defrontar a equipa melhor do mundo que joga o futebol mais espectacular na face da terra neste momento. Foi um jogo com sentido único e os golos foram surgindo e no final o Real Madrid encaixou o bonito número cinco e Mourinho abandonou Barcelona com sensatas afirmações, quando lhe pediram para comentar disse: “ É tão fácil comentar este jogo ganhou a melhor equipa em campo, o resultado foi justíssimo”. Também Pepe Guardiola foi um senhor ao reconhecer que tinham jogado contra uma excelente equipa. Foi pena que os repórteres não conseguissem engolir a sua raiva contra os portugueses, talvez eles pagassem pelos quatro a zero que a nossa selecção carimbou a Espanha dias antes.
Depois do dilúvio em Coimbra, Futebol Clube do Porto foi posto à prova debaixo de uma tempestade de neve em Viena , depois de estar a perder por 1 a 0, acabou por superar o desafio com três golos de Falcão, o melhor marcador da Liga Europa. Foram muitas as emoções vividas ali há 23 anos, quando o Porto ganhou pela primeira vez na sua história a Liga dos Campeões, o princípio do prestígio e do estatuto que tem vindo a conquistar no futebol em todo o mundo. Hoje fico por aqui, brevemente voltarei com novos comentários. Até já.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

FINAL DO PORTEFÓLIO

De 21 de Junho a 25 de Junho, tivemos o primeiro contacto com a linguagem JAVA e o formador João pediu-nos para fazer uma pesquisa sobre esta nova linguagem de programação; no fim, elaborámos um trabalho com as informações recolhidas.
Na Quarta-feira, tivemos formação com a Célia, continuando a organização dos nossos portefólios e falámos sobre o estágio.
Na quinta-feira, despedimo-nos da formadora Nadine, fazendo uma análise individual sobre os módulos que a mesma leccionou e terminámos a semana com a apresentação dos trabalhos dos trabalhos sobre a linguagem Java. Ficámos na expectativa: Será a programação Java mais fácil que a programação C/C++?
A semana de 28 de Junho a 2 de Julho ficou marcada com a despedida da formadora Sílvia Alves! Agora só temos formação tecnológica com o formador João Tavanez e esta semana continuámos as aprendizagens em linguagem Java; instalámos o compilador Bluej. No início, foi um pouco complicado, mas no fim, espero que o resultado seja positivo.
No dia 1 de Julho, fez um ano que iniciámos esta formação, entrámos na recta final; pouco resta para finalizar. Contando com o mês de Agosto, que aproveitaremos para recuperar energias, voltaremos em Setembro para estágio, que se prolongará até 19 de Outubro.
O período entre 5 de Julho a 9 de Julho, foi preenchido com a programação Java, que se vai tornando mais familiar para o grupo. Apesar de tudo, isto da programação é um bichinho muito complexo, apesar da simpática tartaruga.
Intercalando com as aprendizagens, aproveitamos os últimos dias em que estaremos juntos, porque em Agosto estaremos de férias e em Setembro iremos para estágio e cada um de nós terá destino diferente. Também a onda de calor que tem assolado o nosso país, parece que está de partida, espero que sim, porque foram dias sufocantes.
A semana de 12 a 16 de Julho decorreu com aulas de informática, esmiuçando as últimas aprendizagens na linguagem de programação em JAVA: a simpática tartaruga tem o dom de nos irritar, tal é a complexidade da matéria! Mas tal como aconteceu com a programação C/C++, no final, muita aprendizagem foi assimilada.
Na Quarta-feira, continuámos com a árdua tarefa do portefólio reflexivo aprendizagens e uma vez que estamos na recta final, temos que dar às unhas e ajustar os últimos detalhes, com vista a fazermos boa figura na apresentação do mesmo, provando o nosso esforço e desempenho na conclusão do curso.
Na Quinta-feira, fizemos uma visita ao Parque da Natureza de Noudar, o que foi bastante bom e nos ajudou limpar as nossas mentes do stress do dia-a-dia: o contacto com a natureza proporciona uma paz e uma sensação de bem-estar única.
A semana de 19 a 23 de Julho, foi iniciada com duas visitas de estudo à cidade de Beja: pela manhã, visitámos uma loja e empresa de informática e, na parte da tarde, fomos recebidos no Instituto Politécnico, onde nos foi dada informação sobre o actual sistema de rede, que faz funcionar o sistema informático do conjunto dos cinco espaços: Serviços Centrais do Instituto Politécnico, Escola Superior Agrária, Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja, Escola Superior de Educação, Escola de Saúde.
A Geekcase é uma empresa de informática aberta há apenas dois anos e já estão pensando em ampliar o negócio, porque hoje já se pode considerar uma empresa de sucesso. No Politécnico, visitámos a sala dos servidores e foi-nos explicado o melhoramento das condições nesta sala nova.
Na terça-Feira, o professor João pediu-nos para fazer um relatório sobre as nossas visitas de estudo de dia 19. No dia 21 de Julho, o professor pediu-nos para fazermos um trabalho final em Power Point, que apresentaríamos na semana seguinte; a mim tocou-me em sorte falar sobre o módulo: Administração de Base de Dados, trabalho que anexo.
A semana de 26 de Julho a 29 de Julho, última semana de formação, foi uma semana diferente para mim: apresentei o meu trabalho com algum nervosismo, porque as emoções mexiam comigo: seria a última semana que conviveria com dezanove seres tão queridos para mim e que enriqueceram a minha vida com as vivências vividas nesse treze meses.
Foi com medo e expectativa que iniciei dia 1 de Julho de 2009 esta formação, encontrei um grupo muito heterogéneo: com eles aprendi muito, cada um à sua maneira, deu-me algo, que conservarei o resto da minha vida. Olhando para trás sem querer ser presunçosa, acho que aprendi muito, até na programação, deixei de ser analfabeta, porque a linguagem de programação deixou de ser um bicho-de-sete-cabeças, hoje sei distinguir a programação Java da programação C/C++.
A semana terminou com um jantar de despedida, foi pena não nos termos juntado todos formandos e formadores, tinha sido uma despedida em grande.
Termino com a sensação do dever cumprido. Voltarei em Setembro para o estágio, que irei realizar na Biblioteca Municipal.
Dia dois de Novembro foi o dia da apresentação dos portefólio que correu com toda a normalidade , na data marcada estava eu na Junta de freguesia com muito nervosismo e muito triste pois era o fim dos sonhos que acompanharam a minha vida nos últimos tempos, o futuro é incerto como tudo o é nesta vida.
Por hoje despeço-me .
Até já.