segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

PORQUE...

Porque Porque os outros se mascaram mas tu não Porque os outros usam a virtude Para comprar o que não tem perdão Porque os outros têm medo mas tu não Porque os outros são os túmulos caiados Onde germina calada a podridão. Porque os outros se calam mas tu não. Porque os outros se compram e se vendem E os seus gestos dão sempre dividendo. Porque os outros são hábeis mas tu não. Porque os outros vão à sombra dos abrigos E tu vais de mãos dadas com os perigos. Porque os outros calculam mas tu não. Sophia de Mello Breyner Andresen Fascinante este poema de Sofia que acaba por ser um hino à resistência daqueles que não se conformam com as desigualdades que já no seu tempo (século passado ) , eram notórias na sociedade.Sofia foi sensível e através da poesia mostrou o desejo de uma mudança radical onde o ser humano seja cada vez mais igual , onde não haja pessoas fugindo da guerra e da fome.Sofia acreditava num mundo onde o verdadeiro significado da palavra solidariedade fosse uma constante de amor e fosse banida para sempre a caridadezinha que nos faz cada vez mais desiguais. O ser humano nasceu livre e tem direito à liberdade plena na terra sem tabus nem grilhões.

PRESENTE ENVENENADO

Os portugueses foram presenteados com um chorudo presente no sapatinho. Mais um banco nacional que caiu e mais uma vez vão ser os contribuintes a pagar a fatura. Têm sido casos atrás de casos e a geringonça continua, abrem-se inquéritos e fica tudo na mesma , ninguém é responsabilizado., compensando o crime e uma minoria continua prevaricando sem castigo com toda a impunidade deste mundo. E o povo português continua pagando a as irresponsabilidades dos sucessivos governos que têm " desgovernado " Portugal há décadas. Este caminho não nos leva a bom porto , não é justo que os portugueses paguem por actos praticados por terceiro. Exige-se transparência a todos os níveis na sociedade , pois o buraco cada vez é mais maior , não tem fundo. A dignidade dos portugueses merece muito mais respeito , . Merecemos sinais que as coisas vão mudar . Merecemos sinais para acreditar na política e nos políticos cada vez mais desacreditados pela opinião pública. Falar menos e fazer mais é o caminho a seguir. desce , desce meu amigo do teu mundo virtual diz- me se ainda vês nosso querido Portugal Minha pátria lusitana minha pátria amordaçada vejo-ã triste e cativa pela Europa comandada Sorrio perante a evidência de um certeza afinal enquanto houver portugueses serás sempre Portugal.