quinta-feira, 8 de julho de 2010

Passarinho

Diz-me lá ó passarinho,
porque estás a chilrear?
O teu canto é de amargura,
vem comigo conversar.

Contigo não quero falar,
alma sem piedade,
levaste os meus filhinhos,
sem sentires humanidade.

Eu voltei ao meu ninho,
encontrei a solidão,
roubaste os meus filhinhos,
sem teres dó nem compaixão.

Concordo plenamente,
com a tua afirmação,
juro-te que não fui eu,
foi alguém sem coração.

Com tristeza eu constato,
meu amigo passarinho,
o Homem ao pé de ti,
é muito pequenininho


Que tristeza constatar que o nosso planeta cada vez menos azul, está sendo maltratado e explorado de forma selvagem , por um ser egoísta que só se preocupa com o seu umbigo, não se preocupando com as gerações vindouras. Penso que um dia o meu neto possa ser questionado pelos seus netos : Vovô que fizeram aos animais e plantas que aqui habitavam?
Uma nuvem de tristeza nublará o seu olhar e responderá: Perdão!...
Neste momento grande parte da humanidade comporta-se como mero espectador , enquanto os iluminados apregoam aos quatro ventos que é necessário salvar o planeta, sem eles próprios saberem como o irão fazer.
Entretanto o ambiente cada vez se degrada mais , o apocalipse aproxima-se a passos largos...
Espero enganar-me nas minhas previsões ,porque a vida é tão bela e o futuro podia ser mais brilhante.Será?Espero que sim.
Até já.



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