segunda-feira, 18 de março de 2013
A VOZ
Venho da terra assombrada
Do ventre da minha mãe.
Do ventre da minha mãe.
Não pretendo roubar nada
Só quero o que me é devido
Por me trazerem aqui.
Que eu nem sequer fui ouvido
No acto de que nasci.
Trago boca pra comer
E olhos pra desejar.
Tenho pressa de viver
Que a vida é água a correr.
Tenho pressa de viver
Que a vida é água a correr.
Venho do fundo do tempo
Não tenho tempo a perder.
Só quero o que me é devido
Por me trazerem aqui.
Que eu nem sequer fui ouvido
No acto de que nasci.
Trago boca pra comer
E olhos pra desejar.
Tenho pressa de viver
Que a vida é água a correr.
Tenho pressa de viver
Que a vida é água a correr.
Venho do fundo do tempo
Não tenho tempo a perder.
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Obrigada por nos recordares este poema. Grande Adriano Correia de Oliveira. Um abraço.
ResponderEliminarLINDOS VERSOS, NÃO RESISTI E PARTILHEI... MUITO OBG E BEIJOS DO CORAÇÃO!
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